O Instituto Cultural Companhia Bella de Artes, a Cia Bella, um Centro Cultural fomentador de arte e cultura em Poços de Caldas / MG, foi fundamental nesta preparação. Ainda não tínhamos definido os atores “adultos” do filme, pois já inicialmente não contávamos com a hipótese de que estes atores poderiam ser adultos da fazenda; gravamos na época de colheita do café e já por isso não os conseguiríamos atrair para o filme; mas o desmotivação maior em participar é a própria vergonha da câmera, que não é exclusiva destes moradores da zona rural. Assim, com os contatos de “casting” da Cia Bella logo encontramos alguns atores importantes, é o caso do Sr. Ludgero, por exemplo. Precisávamos de um bom ator para fazer o papel do avô, com o contato da Cia Bella o encontramos, ele que normalmente trabalha como papai-noel em nossa cidade. E o Sr. Ludgero interpretou de maneira brilhante o papel.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Cia Bella de Artes
O Instituto Cultural Companhia Bella de Artes, a Cia Bella, um Centro Cultural fomentador de arte e cultura em Poços de Caldas / MG, foi fundamental nesta preparação. Ainda não tínhamos definido os atores “adultos” do filme, pois já inicialmente não contávamos com a hipótese de que estes atores poderiam ser adultos da fazenda; gravamos na época de colheita do café e já por isso não os conseguiríamos atrair para o filme; mas o desmotivação maior em participar é a própria vergonha da câmera, que não é exclusiva destes moradores da zona rural. Assim, com os contatos de “casting” da Cia Bella logo encontramos alguns atores importantes, é o caso do Sr. Ludgero, por exemplo. Precisávamos de um bom ator para fazer o papel do avô, com o contato da Cia Bella o encontramos, ele que normalmente trabalha como papai-noel em nossa cidade. E o Sr. Ludgero interpretou de maneira brilhante o papel.
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MIGUEL DURANTE -
ResponderExcluirCOISAS PITORESCAS ACONTECIDAS DURANTE AS FILMAGENS:
"Estava eu que era o pai da Maria Louca esperando para a segunda tomada, visto que o garoto que fazia o namorado da minha filha tinha se esquecido da flor.
Quando nos preparávamos para a segunda tomada eis que chega o dodo da casa a qual estava sendo utilisada para as filmagens.
Parece que tinha tomado umas a mais e nem se lembrou que havia permitido que a gente filmasse alí na sua casa. Seus filhos que nos haviam recebido e me emprestado uma palha de cigarro dele e um pedaço do fumo de rolo que eu estou cortando na cena.
Entra na casa e dá de cara comigo sentado em seu sofá.
Pensando que eu fosse uma visita, ficou conversando comigo, contando coisas da família. Eu com vergonha de cortá-lo, fiquei ouvindo.
Mas depois de um certo tempo, com todo mundo esperando, tomei coragem e falei a ele do filme. Se ele podia nos dar licença. Muito educadamente ele foi se reunir a seus dois filhos na cozinha e finalmente pudemos terminar as filmagens.
MIGUEL DURANTE - migueldurante@gmail.com
ResponderExcluirCOISAS PITORESCAS -2
Quando minha parte estava terminada, notei que o garoto que fez o namorado jovem da Maria Louca, estava me olhando um tanto "ressabiado". Lembrei-me que tinha sido muito violento com ele ao expulsá-lo (gritei e fiz até gestos fora do script) fui até ele e disse: "VOCÊ ME DESCULPA TÁ? FORAM ELES QUE MANDARAM..."
MAIS UMA:
Quando a Garota que fazia a Maria Louca saiu correndo, eu notei que ela sumiu. Fui encontrá-la do outro lado da ponte de um riozinho que corta o local. Perguntei a ela porque tinha fugido e ela: "EU ESTAVA CHORANDO ALTO DE VERDADE E ACHEI QUE PODERIA ESTRAGAR O FILME"